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sábado, 3 de julho de 2010

Carlinhos Bracher

HQ

sábado, 12 de junho de 2010

BRACHER NO MON

Pintura


MON abre mostra da obra pictórica do mineiro Carlos Bracher

As 79 obras em exibição retratam o universo da pintura de Bracher

10/06/10 às 14:48
Redação Bem Paraná





(foto: Divulgação) Com mais de 50 anos de trabalho, exclusivamente dedicados à pintura, o mineiro de Juiz de Fora Carlos Bracher (1940) “atravessou com bravura os anos adversos” em que a pintura caiu em desprestígio, como explica o amigo e curador da mostra Olívio Tavares. Sem nunca ter aderido a nenhum movimento vanguardista, com propostas de utilização de novas técnicas, suportes e mídias, Bracher permaneceu fiel ao uso de telas, tintas, pincéis e cores.



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As 79 obras em exibição retratam o universo da pintura de Bracher, com o patrocínio do BRDE e Sanepar e o apoio do Ministério da Cultura, do Governo do Paraná e da CAIXA. Inspirado em Van Gogh, por quem tem grande admiração, o artista mineiro produziu uma série de 100 obras em homenagem à passagem do centenário da morte do gênio holandês. Aqui podem ser apreciados alguns exemplares desse episódio e outros que, cronologicamente, percorrem todas as fases e temáticas vividas pelo pintor, da década de 1960 a 2009. O Museu Oscar Niemeyer abre a exposição Carlos Bracher – Um resistente da Pintura.



Desprestígio e ressurgimento



“Dos anos 1960 em diante, as novas linguagens da vanguarda, a partir da arte conceitual – que se propôs abolir o objeto –, e, logo, com as instalações, performances, happenings, vídeo art, etc., decretaram que a pintura estava superada.” Indiferente ao desprestígio dos pintores, especialmente nos anos 1970 e com maior força na Europa e nos Estados Unidos, o artista continuou a pintar. Tendência que também chegou ao Brasil, mas com menor intensidade. A partir do final da década de 1980, a pintura ressuscitou com redobrado vigor e recuperou o prestígio crítico e de mercado com a mesma intensidade e sucesso que as outras linguagens de vanguarda. Bracher persistiu no tempo, por isso é Um resistente da pintura.



Com esta retrospectiva é possível confirmar, com a “festa de cores” de Carlos Bracher, o que disse Olívio Tavares: A observação retrospectiva da produção pictórica de Bracher é um dos argumentos, uma das provas conclusivas de que todas as técnicas e linguagens, quando sabiamente usadas, estão destinadas à permanência.



Festa de cores



O mineiro recebeu as noções básicas de pintura com o tio, Frederico Bracher Júnior, “que era um competentíssimo pintor acadêmico”. Mas foi o temperamento determinado e autodidata do sobrinho que fez com que o artista amadurecesse e se dedicasse integralmente à pintura. “Bracher entende a arte como uma missão a cumprir e jamais pensaria em se dedicar à outra coisa”, analisa o curador.



Para Tavares, o que primeiro chama a atenção na produção do artista é a voluntária expressividade de sua linguagem dramática, enfática e barroca. “Não é sem motivo que ele escolheu morar na cidade barroca de Ouro Preto. Pode-se dizer que, no fundo, Carlos Bracher é um artista inteiramente romântico, o romântico possível, em pleno século 21.”



Entretanto, por mais que seja ligado aos temas clássicos – há notória predominância em sua obra da paisagem, inclusive a marinha –, Bracher provou certo distanciamento da pintura acadêmica, ao buscar mais do que a simples semelhança com a realidade. Nas obras intituladas Museu da Inconfidência, uma pintada em 1985 e outra em 1987, percebe-se que a segunda abandona os detalhes figurativos da primeira, e transforma os elementos narrativos e descritivos em “puras massas de cor”. “Quase podemos dizer que a figuração de Bracher –como toda boa pintura –se enamora da e aspira à autonomia da linguagem abstrata.”



O curador observa que “disso resulta o fato de que os detalhes de seus quadros nos fornecem verdadeiras festas de cores, pinceladas e matérias, como as que se encontram na pintura abstrata”. “Bracher é um excelente pintor ‘à moda antiga’(...) daqueles que trabalham com a tela espichada em chassis e colocada sobre o cavalete, usam tinta, pincel e/ou espátula, se servem muito frequentemente de modelos ou pintam do natural, e se bastam com a pintura, sem a necessidade de sair inventando novidades. Bracher acredita na força e na eterna validade da pintura. Na verdade, o fato de ele ser um pintor-pintor, e nada mais que um excelente pintor, é seu primeiro mérito.”



Serviço:

Bracher -Um Resistente da Pintura

Patrocínios: BRDE e SANEPAR

Apoios: Governo do Paraná. Ministério da Cultura e CAIXA

Visitação: 12 de junho a 29 de agosto

Museu Oscar Niemeyer

Rua Marechal Hermes, 999

Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h

R$ 4,00 inteira e R$ 2,00 estudantes, com carteirinha

Gratuito para grupos agendados da rede pública, do ensino médio e fundamental, para estudantes até 12 anos, maiores de 60 anos e no primeiro domingo de cada mês.

domingo, 30 de maio de 2010

Carlos Bracher

Ontem, estive com o artista Carlos Bracher em Ouro Preto. Ganhei de presente o livro BRACHER BRASÍLIA. Registro fotográfico e textual de sua passagem meteórica pela cidade, capital do nosso país, obra eterna de Oscar Niemeyer. Morando em Ouro Preto, Carlos Bracher, talvez recluso em seu próprio mundo, mas ligado no planeta como um todo, é sem dúvida um grande artista, um grande pintor. Suas telas cheias de vida, cores, gestos, são o que de mais significativo e importante se faz hoje na arte brasileira contemporânea.

sábado, 15 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010